Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta quinta-feira (20), após o Federal Reserve manter as taxas de juros entre 4,25% e 4,5% na véspera e sinalizar a expectativa de dois cortes ainda este ano. A projeção econômica do banco central americano indicou inflação mais alta e crescimento mais lento.
O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou que, embora economistas alertem para o risco de recessão, uma desaceleração severa é pouco provável. A decisão ocorre em meio a crescentes tensões entre os EUA e seus principais parceiros comerciais.
Os investidores acompanharão, nesta quinta, os pedidos semanais de auxílio-desemprego, a pesquisa de manufatura do Fed da Filadélfia e o relatório de vendas de imóveis residenciais existentes.
No front corporativo, Darden Restaurants, Nike, FedEx e Micron Technology divulgam seus resultados trimestrais ao longo do dia.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, enquanto China e EUA mantiveram as taxas de juros inalteradas.
Continua depois da publicidade
O Banco Popular da China manteve a taxa básica de juros de 1 ano em 3,1% e a LPR de 5 anos em 3,6%, níveis vigentes desde o corte de 0,25 ponto percentual em outubro.
No Japão, os mercados permaneceram fechados devido a um feriado.
Os mercados europeus operam de forma mista, enquanto os investidores aguardavam os anúncios de política monetária do Banco da Inglaterra, do Banco Nacional Suíço e do Riksbank da Suécia.
Continua depois da publicidade
Espera-se que o Banco da Inglaterra mantenha as taxas de juros, apesar do fraco crescimento econômico, enquanto os preços de mercado sugerem um potencial corte na Suíça — depois que sua taxa de inflação anual caiu para apenas 0,3% em fevereiro. O Riksbank é visto mantendo as taxas estáveis.
Os preços do petróleo sobem devido à queda nos estoques de combustível dos EUA e ao aumento das tensões no Oriente Médio.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, pressionadas por preocupações com a demanda no país.
Continua depois da publicidade
(Com Reuters e Bloomberg)
Fonte: INFOMONEY