A intensificação da guerra comercial, marcada pela imposição de tarifas pelo governo dos Estados Unidos, tem provocado uma significativa alta nos preços dos metais, afetando tanto metais básicos quanto preciosos.
Metais como o cobre têm registrado aumentos expressivos de preço. A crescente demanda por parte dos fabricantes, que buscam evitar interrupções na cadeia de suprimentos devido às tarifas, tem impulsionado essa valorização.
Ouro e prata, tradicionalmente considerados ativos de refúgio em períodos de incerteza econômica, também têm apresentado valorização. Investidores recorrem a esses metais como forma de proteção contra a volatilidade dos mercados financeiros.
Analistas preveem que, enquanto persistirem as tensões comerciais, os preços dos metais continuarão em alta. A possibilidade de novas tarifas, especialmente sobre o cobre, mantém o mercado em estado de alerta.
Diante desse cenário, bancos centrais têm aumentado suas reservas de ouro como medida preventiva contra possíveis ações relacionadas aos títulos do Tesouro dos EUA. Essa estratégia visa mitigar riscos associados às flutuações econômicas decorrentes da guerra comercial.
