O Ibovespa encerrou a última sessão em sua quarta alta consecutiva, avançando 1,46% e atingindo 130.833 pontos – um novo recorde em 2025, ao tocar a máxima do ano em 131.313 pontos. O movimento ocorre após um expressivo fluxo comprador desde a mínima do ano, registrada em 118.222 pontos no início de 2025.
O índice superou a resistência anterior em 129.534 pontos e, apesar do viés altista, o afastamento das médias móveis e o nível elevado do Índice de Força Relativa (IFR) sugerem a possibilidade de correção no curto prazo.
No gráfico semanal, o Ibovespa segue forte, com um candle robusto de alta na semana anterior e continuidade desse movimento nos últimos dias. Para avançar, precisa superar a resistência em 131.313/131.700 pontos, abrindo caminho para buscar os próximos alvos em 132.940 e 134.390 pontos.
Por outro lado, uma correção ganhará força caso o índice perca a mínima semanal em 128.957 pontos, com alvo na faixa das médias móveis, atualmente distante dos preços.
No gráfico diário, o Ibovespa negocia acima das principais médias e reforça a tendência de alta. No entanto, o afastamento das médias móveis e o IFR (14) em 67,14 – próximo à zona de sobrecompra – indicam possibilidade de correção. Para manter o impulso, o índice precisa romper a região de 130.835/131.700 pontos. Se houver movimento de baixa, os principais suportes estão em 129.957 e 127.315 pontos (média de 200 períodos).
No gráfico de 60 minutos, a trajetória de alta segue firme, mas o índice já apresenta sinais de exaustão de curto prazo. O IFR (14) em 80,40 reforça o cenário de sobrecompra, sugerindo um possível ajuste. Para dar continuidade ao movimento altista, o Ibovespa deve romper a faixa de 131.313/131.700 pontos. O suporte mais próximo está entre 130.570 e 130.100 pontos – um rompimento dessa zona pode ampliar o fluxo vendedor em direção aos 129.530/128.410 pontos.
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Alta: O Ibovespa precisa superar a região de 131.313/131.700 pontos para dar continuidade ao movimento. Acima desse patamar, os próximos alvos são 132.230/132.940 pontos, com resistência mais distante em 133.400/133.920 pontos.
Baixa: O índice está afastado das médias e em sobrecompra. Caso perca o suporte em 130.570/130.100 pontos, poderá intensificar as quedas em direção a 129.530/128.410 pontos, com alvos mais longos em 128.000/127.700 pontos.
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, fecharam a última sessão em alta de 1,67%, aos 132.300 pontos, consolidando o terceiro pregão consecutivo de ganhos robustos. No curto prazo, os suportes estão em 132.055/131.610, 131.160/130.875 e 130.600/130.000 pontos, enquanto as resistências situam-se em 132.355/132.630, 132.830/133.270 e 133.560/133.860 pontos.
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Para o pregão desta terça-feira (18), o foco está na continuidade do movimento de alta ou em uma possível realização de lucros, já que o ativo encontra-se afastado das médias móveis no gráfico diário e apresenta sinais de sobrecompra no IFR (14) em 80,39 no gráfico de 60 minutos. Para manter o impulso positivo, o mini-índice precisa romper a região de 132.355/132.630 pontos. Por outro lado, uma perda do suporte em 132.055/131.610 pontos pode abrir caminho para um movimento corretivo em direção a patamares mais baixos.
O minidólar mantém a tendência de baixa após cinco sessões consecutivas de desvalorização. Apesar do viés negativo, houve um fluxo comprador no fim do último pregão, o que amenizou as perdas e permitiu que o ativo fechasse acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos.
Para o pregão de hoje (18), a atenção se volta para o suporte imediato em 5.700/5.685 pontos. Caso essa região seja rompida com volume vendedor, o fluxo de baixa pode se intensificar. Por outro lado, uma recuperação dependerá da entrada de fluxo comprador para superar a resistência em 5.706/5.715 pontos.
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Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (18).
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Fonte: INFOMONEY